Aqui falaremos sobre nossos pais! Mas... de uma maneira diferente! O "Noro" e a "Nora" falam sobre seus respectivos sogros e sogras. O que vai sair daqui?

        Nivaldão é, acima de tudo, um grande amigo. Nosso primeiro contato foi quando ele me ligou para pedir um auxilio, eu trabalhava na Superintendência do Banco do Brasil e ele na Agência Cohatrac, e desde esse dia não paramos mais de nos falar. Após algum tempo, quando ele foi nomeado chefe do setor de Engenharia do Banco em São Luis, nossa relação se estreitou. Pelo trabalho em comum acabávamos nos falando 3 a 4 vezes ao dia. O que ele não sabia é que eu ia acabar jantando todos os dias em sua casa kkk. Quando eu e a Nayra começamos a namorar, temi que nossa relação pudesse mudar... e acabou mudando pra melhor. Hoje digo aos meus amigos que ele é meu sogropai (ele não sabe disso), alem de ser exemplo de integridade, honestidade, é um grande Pai. Nivaldo também me ensinou a fazer churrasco pra alegria dos meus amigos pés de cana. Amigo Nivaldo, obrigado por tudo que você tem feito por nós! Então, se assarmos uma carne no apt novo, não "fará má"?

        A Marta sempre foi minha sogra, só ela que não sabia... Tinha que ser... lembro de quando ela foi nomeada gerente da agência Cidade Operária e, enquanto a agência não ficava pronta, ela foi trabalhar na Super, assim nos conhecemos. Assumo que eu era muito chato com minhas brincadeiras a chamando de sogra. Ainda nem conhecia sua filha, mas ela já era minha sogra. A culpa era dela, que elogiava tanto a filha. Eu digo que ela teve papel fundamental em nosso namoro ter dado certo. A Marta é uma das pessoas mais batalhadoras e empreendedoras que conheço, o Banco tem muita sorte em tê-la, e nós temos muita sorte por tê-la em nossas vidas. É uma excelente profissional, uma excelente mãe, uma excelente esposa, uma grande dona de casa. Minha sogra, tenho você como minha segunda mãe! Obrigado pelos conselhos, pela ajuda que você tem nos dado, obrigado por me aceitar na sua casa e me fazer sentir tão acolhido.

        Dona Tekinha desde o primeiro dia me recebeu com muito carinho. À medida que nos conhecemos, que a convivência aumentou, esse carinho se transformou em verdadeiro amor. Como poderia ser diferente? Uma mulher tão admirável, que criou seu filho de forma independente, filho único, dedicando-se a ele com tudo o que podia. É até difícil compreender como alguém com uma criação assim valoriza tanto o trabalho, respeita tanto as pessoas, como Rodrigo faz. Se seguisse a regra, poderia ter sido apenas mais um menino mimado, como a maioria dos filhos únicos. Mas D. Tekinha soube dosar com precisão o amor, a vontade de dar tudo de bom e de melhor ao seu filho, com as lições de honestidade e caráter, que ele tão bem absorveu. Com exceção dos banhos de água mineral rsrs, tenho certeza de que nada poderia ter sido diferente, pois foi esse conjunto que o fez um filho e um homem tão bom.

        Até no cuidado com seu cachorrinho é amorosa demais, tanto que não tem nada mais bonito de se ver  que o Sheick correndo desesperadamente à sua procura quando chegamos, pulando de alegria quando a encontra e fazendo a maior festa. E os animais não têm razão para fingir, eles amam quem merece ser amado.

        Por tudo isso, Deus não poderia ter me enviado uma sogra melhor, que tanto tem a nos ensinar e a quem devemos muito amor e respeito.

        O Seu Julio Cesar se mostrou uma pessoa tímida, pacata, bastante trabalhadora. Sempre buscando uma aproximação maior com os filhos, e entre eles, não dispensa uma reunião em que possa encontrar todos, principalmente no seu sítio, em Panaquatira. Atencioso, faz de tudo para agradar suas visitas, juntamente com sua esposa, Patrícia. Lá me sinto bem, dá até pra aventurar uma descida à praia, pegar fruta do pé, lembrando muito infância. Aos poucos, vamos construindo uma relação de afeto e familiar, que deve se estreitar a cada dia.